Vilnius

Vilnius pós-pandemia

Nosso passeio pelos países bálticos terminou em Vilnius, capital da Lituânia.

Chegamos no hotel por volta das 17h. Na recepção entregamos o passaporte e o recepcionista confirmou nossa reserva no sistema, porém, nos informou que não poderíamos nos hospedar lá, pois éramos do Brasil e, infelizmente, é um dos países vetados.

Bom, na sequencia apresentamos nosso documento de residentes da Finlândia e o check-in foi finalizado. Sem graça, o recepcionista nos pediu desculpas e pegou uma lista extensa e começou a ler nomes dos países que estavam vetados. Vários ainda da própria União Europeia. E segundo ele, todos os países fora da Europa.

Os países bálticos fazem fronteira e são realmente pequenos, por isso, nossa opção em cruza-los de ônibus. Começamos pela Estônia que está no norte, vizinha da Finlândia, e fomos descendo. Para voltar para casa tivemos que fazer o caminho contrário. Portanto, quando saímos de Vilnius para Riga, novamente percebemos um outro tipo de abordagem que a Estônia e Letônia não adotaram entre si.

Para embarcar no ônibus de volta tivemos que preencher um formulário e assinar. O documento era para confirmarmos que não estávamos nos sentindo doentes.    

Porém, este tipo de abordagem aconteceu somente em Vilnius. Assim como na Estônia, Letônia e na própria Finlândia não percebemos nenhuma grande mudança na área do turismo na Lituânia. 

Em nenhum destes lugares teste são exigidos. Mascaras e luvas não são obrigatórios. Sendo assim, é raro ver alguém usando.  

Em todos os lugares existem placas ou cartazes pedindo o distanciamento de 2 metros. Para lugares fechados sempre tem álcool em gel e informações para manter a higiene das mãos e também uma limitação de pessoas em salas menores.

O mundo ainda vive o terror do Covid 19, mas a Finlândia, país em que vivemos atualmente, tem uma situação controlada. Portanto, após quase quatro meses de fronteiras fechadas voltaram a reabrir parcialmente.

Na Finlândia o critério adotado para a reabertura era que os países teriam que ter taxas de infectados semelhantes, ou seja, até 8 infectados para cada 100 mil habitantes.

As fronteiras com a Estônia, Letônia e Lituânia foram abertas por corresponderem aos critérios estabelecidos pela Finlândia.

Nossa viagem pelos bálticos estava planejada desde o começo do ano, quando seria realizada, claro, que os planos foram adiados em consequência da pandemia.

Ficamos felizes em viajar e nos sentimos seguros o tempo todo.